Atuação da Coordenação

A equipe de coordenação, composta por Lucineide Guimarães, Jocineide Rodrigues e Zilma Paulina, iniciará um plano de acompanhamento e direcionamento do trabalho dos Agentes de Leitura através de visitas e realização de reuniões, que se dará uma vez por mês. A primeira reunião com o objetivo de trocar experiências, avaliar e planejar ações para dinamizar o Ponto de Leitura será realizada em 08 de novembro, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema. Essas reunião terão caráter de formação continuada. As visitas estão sendo agendadas para tratar de questões mais específicas de cada Ponto de Leitura.

Dados Estatísticos de Atendimento

Esses dados são referentes ao atendimento  de julho a setembro em seis Pontos de Leitura, inaugurados no período de 28 de  julho a 28 de setembro de 2010:

EMPRÉSTIMOS: 469
PESQUISAS: 24
LEITURAS: 495
OUTROS (visitas, acesso à internet, etc.): 417
DIFUSÃO CULTURAL: 89

Totalizando: 1494 atendimentos

Parcerias: o melhor caminho

Na reunião do dia 19 de outubro, realizada no Centro Cultural Serraria e com a participação de equipes da Cultura de Diadema e da fábrica Legas Metal, ficou definido que haverá um evento cultural no Ponto de Leitura Legas Metal, no dia 27 de novembro, das 13h30 às 18h00, com a seguinte programação: visita monitorada dos familiares à fábrica; intervenção musical de talentos da fábrica; apresentação de Tae Kwon do, do projeto Co-Legas; participação do programa Mais Educação; ação do Centro Cultural e Biblioteca Serraria com contação de histórias, teatro e sarau. A idéia é realizar esse evento cultural uma vez por mês.

Segundo Nélson Miyasawa, diretor da Legas "A Cultura tem que estar em todos os lugares, não confinada em um só lugar, tem que ter movimento, do Centro Cultural para a Legas, para a Biblioteca, para Co-legas, para escolas, para fábricas... A cultura é um direito de todos, sua viabilização é um dever de muitos..."

E, através dessas parcerias, a Secretaria de Cultura de Diadema vai caminhando rumo ao alcance das metas estabelecidas de transformar Diadema em Cidade de Leitores e Usina de Culturas.

Integração: Equipamentos Culturais x Pontos de Leitura

No próximo dia 19, no Centro Cultural Serraria, realizaremos a segunda reunião dos Equipamentos Culturais Municipais com os Pontos de Leitura da Região do Serraria, com o objetivo de definir as ações culturais que serão realizadas em conjunto. Como resultado da primeira reunião definiu-se que algumas ações que acontecem nos equipamentos Culturais acontecerão nos Pontos de Leitura. Essa iniciativa partiu de solicitação do diretor da fábrica Legas Metal, Nelson Miyasawa. Essa idéia vem de encontro com um dos objetivos do Projeto que é o de tornar o Ponto de Leitura um local dinâmico através de realização de ações culturais, possibilitando aos trabalhadores conhecer e participar do circuito cultural da cidade. Essa integração será definida nas demais regiões.

Curiosidades sobre escritores

Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."

Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.

Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."

Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.

Fonte: http://www.aliteratura.kit.net/resumo/curiosidades.html

Ampliação dos Pontos de Leitura em Fábricas

Até setembro de 2010 foram instalados 06 dos 10 Pontos de Leitura nas seguintes Fábricas de Diadema: IGP, Legas Metal, Uniferco, Delga, Uniforja e Grupo Papaiz.

O projeto será ampliado com 26 Pontos de Leitura em Fábricas da Região do Grande ABC, desse total, 08 serão implantados em Diadema, 15 em São Bernardo do Campo, 02 em Ribeirão Pires e 01 em Rio Grande da Serra.

Segundo Gabriela Gambi, Coordenadora Geral de Leitura e Literatura, o MinC tem recebido pedidos de diferentes lugares do país, solicitando o kit de Ponto de Leitura em fábricas.

Acervo das Bibliotecas Públicas de Diadema compartilhado

O acervo das 08 Bibliotecas Públicas Municipais, com um total de 80 mil títulos, está disponibilizado para o empréstimo aos Pontos de Leitura. Quando não há o livro solicitado no Ponto de Leitura, o Agente de Leitura o localiza na base, acessando o site da Prefeitura de Diadema, solicitando-o diretamente à Biblioteca Pública, via e-mail ou por telefone para a coordenação. Dessa forma, temos uma ampliação significativa dos títulos do Ponto de Leitura para empréstimos.

DIREITOS IMPRESCRITÍVEIS DO LEITOR

Segundo o escritor francês Daniel Pennac, os direitos imprescritíveis do leitor são:

1. O direito de não ler.
2. O direito de pular as páginas.
3. O direito de não terminar de ler o livro.
4. O direito de reler.
5. O direito de ler não importa o quê.
6. O direito ao “bovarysmo” (doença textualmente transmissível).
7. O direito de ler não importa onde.
8. O direito de “colher aqui e acolá”.
9. O direito de ler em voz alta.
10. O direito de se calar.

Como um romance (Comme un roman), de Daniel Pennac, tradução de Leny Werneck. Editora Rocco, 168 páginas.

E para você, quais os direitos do leitor?